Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Más filtros










Intervalo de año de publicación
1.
Psico (Porto Alegre) ; 51(1): e-32896, 2020.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1097664

RESUMEN

Objetivou-se, por meio de levantamento, analisar as implicações da pobreza na segurança e no acesso institucional de familiares de jovens assassinados no Ceará. Participaram do estudo 263 familiares, os jovens eram homens (97,7%) e negros (70,3%) com idades entre 11 e 19 anos (M = 16,6; DP = 1,34). As análises desenvolvidas foram descritivas e comparativas (qui-quadrado e ANOVA). Os participantes apresentaram baixa confiança institucional, mas o grupo mais pobre apresentou significativamente menos confiança na polícia (χ 2= 30,36; p < 0,001). O grupo mais pobre indicou significativamente mais as batidas policiais representando perigo no bairro (χ2 = 5,5; p < 0,01) e mais a percepção da presença policial como intimidadora (F = 34,487; p < 0,001). Não houve diferenças significativas em relação aos motivos da violência no bairro. Observa-se a existência de uma gestão da morte vinculada a uma estrutura de Estado e de sociedade que criminaliza a pobreza.


This study aims was to analyze the implications of the poverty condition on security and access to institutions in the perceptions of adolescents' families members and young people murdered in Ceará. 263 families of adolescent victims of homicide participated in the study aged between 11 and 19 (M = 16.6, SD = 1.34), blacks (70.3%), males (97.7%) and family income of one to two minimum wages (64.1%). A survey was conducted, the questions related to territorial security, institutional relations and multidimensional poverty. The analyzes were descriptive and comparative (chi-square and ANOVA). The results show that families in situations of greater poverty have less access to institutions, assess their territories as more dangerous and suffer more violence. It is observed the existence of a death management linked to a structure of State and society that criminalizes poverty


Se objetivó analizar las implicaciones de la condición de pobreza en la seguridad y el acceso a las instituciones para miembros de familias de adolescentes y jóvenes asesinados en Ceará. En el estudio participaron 263 familias de adolescentes víctimas de homicidio, con edades entre 11 y 19 años (M = 16,6, SD = 1,34), negros (70,3%), hombres (97,7%) e ingresos familiares de uno a dos salarios mínimos (64,1%). Se realizó una encuesta, las cuestiones aplicadas se refirieron a la seguridad territorial, las relaciones institucionales y la pobreza multidimensional. Los análisis fueron descriptivos y comparativos (chi-cuadrado y ANOVA). Los resultados apuntan que las familias en situaciones de pobreza más intensa tienen menos acceso a las instituciones, evalúan sus territorios como más peligrosos y sufren más violencia. Se observa la existencia de una gestión de la muerte vinculada a una estructura de Estado y sociedad que criminaliza la pobreza.


Asunto(s)
Pobreza , Seguridad , Organizaciones , Homicidio
2.
Psicol. ciênc. prof ; 40(spe): e230162, 2020.
Artículo en Portugués | LILACS, Index Psicología - Revistas | ID: biblio-1155156

RESUMEN

Resumo O artigo problematiza racionalidades ligadas à implantação de um dos principais dispositivos de segurança em funcionamento em periferias da cidade de Fortaleza, as Células de Proteção Comunitária (CPC), a partir de discursos de jovens negros e realizando interfaces da psicologia com a questão das relações raciais numa perspectiva de desnaturalização de preconceitos e discriminações. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, sob a perspectiva da pesquisa-inter(in)venção, operacionalizada por entrevistas semiestruturadas e grupo de discussão com jovens da região onde a primeira CPC foi instalada. Teoricamente, traçam-se diálogos da psicologia com estudos foucaultianos sobre dispositivos de segurança, reflexões de Mbembe sobre necropolítica e discussões sobre a questão racial no Brasil. Os participantes apontam que a CPC promoveu o agravamento de racismos institucionais, expondo os jovens negros a situações de criminalização e violação de direitos. A CPC é percebida pelos jovens como emblema do desinvestimento do Estado em políticas sociais e recrudescimento de um Estado securitário, potencializando processos de precarização e segregação de vidas racializadas em prisões ou nas margens urbanas. Aponta-se que a articulação do dispositivo de segurança ao dispositivo racial se sustenta por uma racionalidade necrobiopolitica, que produz as regiões periferizadas como zonas de morte e espaços heterotópicos e reforçam a estigmatização de juventudes negras como inimigos ficcionais. Conclui-se que a pesquisa em psicologia pode se constituir um potente dispositivo de problematização de relações raciais, enfrentamento ao racismo e construção de uma psicologia Antirracista, capaz de fomentar diálogos e composições conjuntas com segmentos historicamente silenciados e subalternizados.


Abstract By intertwining Psychology interfaces with questions regarding race relations and based on a perspective of denaturalization of prejudice and discrimination, this article questions rationalities related to the implementation of one of the main functioning security devices in the suburbs of the municipality of Fortaleza, namely the Community Protection Cells (CPC), from a black youth point of view. It is the product of a qualitative research that adopts the research intervention perspective as well as semi-structured interviews and group discussions with young individuals who reside around the first installed CPC. Foucaultian studies regarding security devices, Mbembe's reflections about necropolitics and discussions about race issues in Brazil are interfaced. The participants point out that CPC has promoved the aggravation of institutional racism, exposing young black individuals to situations of criminalization and violation of rights. The CPC is seen by said youth as an emblem of lack of government investment in social programs and the fortification of a police state, resulting in the precariousness and incarceration of racialized lives, whether in prisons or in urban margins like death zones and heterotopy spaces, reinforcing the stigmatization of black youth as fictional enemies. Research in Psychology is thus shown to be a powerful tool to handle race relations, confronting racism and the creation of an anti-racist psychology capable of fostering discussion and joint compositions with segments of the population who have been historically silenced and excluded.


Resumen El artículo analiza las racionalidades relacionadas con la implantación de uno de los principales dispositivos de seguridad en funcionamiento en las periferias de Fortaleza, las Células de Protección de la Comunidad (CPC), con base en el discurso de jóvenes negros y las interfaces de la psicología con el tema de las relaciones raciales en una perspectiva de desnaturalización del prejuicio y la discriminación. Se trata de una investigación cualitativa, desde la perspectiva de la investigación-intervención, posibilitada por entrevistas semiestructuradas y un grupo de discusión con jóvenes de la región donde se instaló la primera CPC. Teóricamente, se establecen diálogos de la psicología con los estudios foucaultianos acerca de dispositivos de seguridad, las reflexiones de Mbembe sobre la necropolítica y las discusiones sobre el tema racial en Brasil. Los participantes señalan que la CPC promovió el agravamiento del racismo institucional, exponiendo a los jóvenes negros a situaciones de criminalización y violación de derechos. Estos jóvenes perciben la CPC como un emblema de la desinversión del Estado en políticas sociales y el resurgimiento de un estado de seguridad, lo que resulta en la precariedad y el encierro de vidas racializadas en cárceles o en las márgenes urbanas. Se señala que la articulación del dispositivo de seguridad con el dispositivo racial es sostenida por una racionalidad necrobiopolítica que produce márgenes en las periferias como zonas de muerte y espacios heterotópicos, que refuerzan la estigmatización de los jóvenes negros como enemigos ficticios. Se concluye que la investigación en psicología puede ser un poderoso dispositivo para problematizar las relaciones raciales, confrontar el racismo y construir una psicología antirracista, capaz de mejorar los diálogos y composiciones conjuntas con segmentos históricamente silenciados y subordinados.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Adolescente , Prejuicio , Psicología , Relaciones Raciales , Investigación Cualitativa , Grupos Raciales , Población Negra , Racismo , Discriminación Social , Programas Sociales , Población , Prisiones , Seguridad , Estereotipo , Policia , Políticas
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA
...